quinta-feira, 18 de maio de 2017

Coleta Seletiva


 Latas de alumínio enfardadas (cooperativa de catadores em Belo Horizonte)

O que é coleta seletiva?

Coleta seletiva é a coleta diferenciada de resíduos que foram previamente separados segundo a sua constituição ou composição. Ou seja, resíduos com características similares são selecionados pelo gerador (que pode ser o cidadão, uma empresa ou outra instituição) e disponibilizados para a coleta separadamente. 

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a implantação da coleta seletiva é obrigação dos municípios e metas referentes à coleta seletiva fazem parte do conteúdo mínimo que deve constar nos planos de gestão integrada de resíduos sólidos dos municípios.


Por que separar os resíduos sólidos urbanos?

Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem. Na medida em que vários tipos de resíduos sólidos são misturados, sua reciclagem se torna mais cara ou mesmo inviável, pela dificuldade de separá-los de acordo com sua constituição ou composição. O processo industrial de reciclagem de uma lata de alumínio, por exemplo, é diferente da reciclagem de uma caixa de papelão. 
Latas de alumínio enfardadas (cooperativa de catadores em Belo Horizonte)Papelão sendo prensado (cooperativa de catadores em Belo Horizonte)
Fardos de latas em uma cooperativa 
de catadores (Belo Horizonte/MG)
Papelão sendo prensado em cooperativa
de catadores (Belo Horizonte/MG)


Por este motivo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que a coleta seletiva nos municípios brasileiros deve permitir, no mínimo, a segregação entre resíduos recicláveis secos e rejeitos. Os resíduos recicláveis secos são compostos, principalmente, por metais (como aço e alumínio), papel, papelão, tetrapak, diferentes tipos de plásticos e vidro. Já os rejeitos, que são os resíduos não recicláveis, são compostos principalmente por resíduos de banheiros (fraldas, absorventes, cotonetes...) e outros resíduos de limpeza.

Há, no entanto, uma outra parte importante dos resíduos que são os resíduos orgânicos, que consistem em restos de alimentos e resíduos de jardim (folhas secas, podas...). É importante que os resíduos orgânicos não sejam misturados com outros tipos de resíduos, para que não prejudiquem a reciclagem dos resíduos secos e para que os resíduos orgânicos possam ser reciclados e transformados em adubo de forma segura em processos simples como a compostagem. Por este motivo, alguns estabelecimentos e municípios tem adotado a separação dos resíduos em três frações: recicláveis secos, resíduos orgânicos e rejeitos.
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Coleta seletiva em 3 frações em um camping (Florianópolis/SC)

Quando esta coleta mínima existe, os resíduos recicláveis secos coletados são geralmente transportados para centrais ou galpões de triagem de resíduos, onde os resíduos são separados de acordo com sua composição e posteriormente vendidos para a indústria de reciclagem. Os resíduos orgânicos são tratados para geração de adubo orgânico e os rejeitos são enviados para aterros sanitários.


Como funciona a coleta seletiva?

As formas mais comuns de coleta seletiva hoje existentes no Brasil são a coleta porta-a-porta e a coleta por Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). A coleta porta-a-porta pode ser realizada tanto pelo prestador do serviço público de limpeza e manejo dos resíduos sólidos (público ou privado) quanto por associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis. É o tipo de coleta em que um caminhão ou outro veículo passa em frente às residências e comércios recolhendo os resíduos que foram separados pela população.

Já os pontos de entrega voluntária consistem em locais situados estrategicamente próximos de um conjunto de residências ou instituições para entrega dos resíduos segregados e posterior coleta pelo poder público. 


Qual a diferença entre Coleta Seletiva e Logística Reversa?

A logística reversa é a obrigação dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de determinados tipos de produtos (como pneus, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes...) de estruturar sistemas que retornem estes produtos ao setor empresarial, para que sejam reinseridos no ciclo produtivo ou para outra destinação ambientalmente adequada.

Enquanto a coleta seletiva é uma obrigação dos titulares dos serviços de manejo de resíduos sólidos (poder público), a logística reversa é uma obrigação principalmente do setor empresarial pois, em geral, tratam-se de resíduos perigosos.

Em novembro de 2015, o Governo Federal assinou com representantes do setor empresarial e dos catadores de materiais recicláveis o acordo setorial para a logística reversa de embalagens em geral. Este é um acordo no qual o setor empresarial responsável pela produção, distribuição e comercialização de embalagens de papel e papelão, plástico, alumínio, aço, vidro, ou ainda pela combinação destes materiais assumiu o compromisso nacional de cumprir metas anuais progressivas de reciclagem destas embalagens. 

Em sua fase inicial de implantação (24 meses) esse sistema priorizará o apoio a cooperativas de catadores de materiais recicláveis e a instalação de pontos de entrega voluntaria de embalagens em grandes lojas do comércio. O sistema também traz a possibilidade de integração com a coleta seletiva municipal, nesses casos devem ser feitos acordos específicos entre o setor empresarial e os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos dentro da área de abrangência do acordo setorial e os operadores do sistema de logística reversa.
Fonte:http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/catadores-de-materiais-reciclaveis/reciclagem-e-reaproveitamento

quarta-feira, 17 de maio de 2017

30 Maneiras super criativas de reutilizar garrafas de plástico

Já imaginou quantos objetos interessantes podem ser feitos de coisas que iriam para o lixo? A reciclagem faz bem para o ambiente, e também para nossas casas!
Essas garrafas de plástico foram reutilizadas de formas super criativas, transformadas em decorações, vasos de plantas e até em barcos. Isso mesmo, garrafas pet podem ter diversas utilidades, e algumas nós nunca nem imaginamos.
Veja abaixo 30 maneiras super criativas de reutilizar garrafas de plástico.

1 – Garrafas pintadas de amarelo para enfeitar a residência

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2 – Garrafas de desinfetante vazias podem ser utilizadas para organizar lápis e canetas

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3 – Garrafas de refrigerante podem servir como vasos de plantas

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4 – Decoração na mesa de jantar

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5 – Podem ser utilizadas até como um charmoso lustre para a sua casa

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6 – Que tal esses vasinhos pintados?

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7 – Elas também podem ser transformadas em casinhas de pássaros

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8 – Potes de lembrancinhas

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9 – Aqui vai uma pequena estufa feita com garrafas pet

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10 – Quem imaginou que uma garrafa poderia ser usada na hora de fazer um quadro?

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11 – Perfeito!

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13 – Bichinhos fofos feitos de garrafas que seriam jogadas fora

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14 – Não tem onde guardar aqueles talheres grandes que sobram? Seus problemas acabaram

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15 – Casinha feita de garrafas

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16 – Esse barco foi uma ótima ideia de reciclagem

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17 – Vaso de planta divertido

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18 – Até muro é possível construir

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19 – Mais um barco feito de garrafas pet

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20 – Protetor de plantas

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21 – Criatividade e bom gosto

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22 – Garrafas de plástico também podem ser usadas para alimentar passarinhos

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23 – Potinhos com zíper, para guardar as pequenas coisas que costumamos perder

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24 – Bracelete

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25 – Garrafa de plástico fornecendo luz para a casa

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26 – Organizadores de artigos de escritório

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27 – Organizadores de jornais e revistas

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28 – Vasos de plantas fofos feitos com fundos de garrafas

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29 – Decoração para sala ou quarto

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30 – Que tal essas lâmpadas?garrafas-de-plástico-reutilizadas-30

Fonte: Homesthetics

Como reciclar garrafas PET – Ótimas idéias

 Politereftalato de etileno, ou PET, é um polímero termoplástico, desenvolvido por dois químicos britânicos Whinfield e Dickson em 1941, formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, originando um polímero, termoplástico. Utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas.
Possui propriedades termoplásticas, isto é, pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.
Os artesanatos com garrafas PET são uns dos grandes alvos da reciclagem e é um dos materiais que a população comum tem mais acesso, já que muitos artigos industrializados são produzidos com este material, sendo assim há inúmeras maneiras criativas e divertidas de criar objetos artesanais e funcionais com este material, sem nenhum grande custo.
Se você gosta de produzir artesanatos reciclados, não deixe de conhecer nosso Curso de Reciclagem, em que você irá aprender a produzir inúmeros artigos reutilizando diversos materiais. 

Veja abaixo algumas maneiras de reciclar garrafas PET.


Ótimas ideias para reciclar garrafas pet
Ideias simples e ecologicamente corretas
Recicle facilmente
Reciclagem e criatividade

Recicle mais
Aproveite as garrafas pet
Reciclar e fazer arte
Reciclagem criativa
Aproveite e começe hoje mesmo a reciclar as garrafas PET. Assim você ajuda a natureza.
Fonte: http://www.revistaartesanato.com.br/como-reciclar-garrafas-pet-otimas-ideias/

7 dicas para plantar uma horta em casa (mesmo com pouco espaço)



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Image captionQualquer espaço pode se tornar uma horta, desde que haja sol
Você mora em um apartamento, quer cultivar temperos e acredita que não pode por conta do espaço limitado? Na verdade, não é tão complicado quanto parece.
Tudo é uma questão de disposição e de levar em conta alguns pontos básicos para transformar esse projeto em realidade.

1. Busque pelos raios de sol

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Image captionAo pensar no espaço para uma horta, pense: dá para ver o céu daqui?
Para começar, avalie onde as plantas terão melhor condições de crescer na hora de escolher o lugar de sua horta.
"Fique parado no ponto exato (onde quer posicionar a horta). Olhe para o céu e se pergunte: posso ver o sol daqui?", recomenda Carol Hartsell, colunista do site The Huffington Post.
A maioria dos vegetais pede umas boas seis horas de luz do sol. Mas a especialista destaca que, se o lugar recebe menos do que seis horas por dias, é possível tentar, mas levando em conta que não será o ideal para que tomates, berinjelas, pimentões e outros vegetais que precisam de muita luz produzam frutos.
E atenção: se o local recebe muito sol, também não é bom, pois há o risco das folhas ficarem queimadas.

2. Vasos e altura

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Image captionLargura e a profundidade do vaso afeta o desenvolvimento da planta
Uma vez escolhido o local "perfeito", vá em busca dos recipientes para plantar.
Evite os vasos sem furos, pois as plantas precisam que a água escorra. Também é preciso que tenham uma boa profundidade para que as raízes possam crescer.
O blogueiro Raúl Mannise, do site Ecocosas, lembra que "uma planta é como um iceberg: tem uma parte que vemos e outra que não" e destaca que o recipiente deve ser adequado para cada tipo de planta, porque nem todas as raízes crescem da mesma forma.
Segundo o site Facilísimo.com, com vasos de 7 a 15 centímetros de profundidade, é possível plantar quase tudo, pois "as raízes não precisam de mais espaço que isso se têm água, nutrientes e terra suficientes".

3. Pense na terra

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Image captionTerra boa para plantas precisa ser rica em nutrientes
Escolher a terra não deve ser uma decisão tomada de qualquer maneira. "Sem pensar nisso, você não terá uma colheita excelente", diz Hartsell.
Isso porque as plantas precisam de uma base rica em nutrientes. O blog Vidanaturalia aconselha combinar vários tipos de fertilizantes e substratos, pois cada um tem características particulares e aplicações específicas.
"Escolher mal um substrato é uma das principais causas para o surgimento de diversos problemas na hora de cultivar sua própria horta urbana", diz o site, segundo o qual se deve recriar com a terra as condições do ecossistema original da planta.
A terra também deve ser esponjosa para permitir a entrada de oxigênio e conservar uma boa umidade.

4. Sementes ou brotos?

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Image captionO mais recomendável é começar plantando brotos
Se você não é um especialista em jardinagem e quer ver resultados mais rápidos, o melhor é começar com brotos.
Isso não é possível com alguns legumes, como a cenoura e o nabo, mas sim com alfaces, tomates e cebolas.
Na hora de plantá-los, o site Facilísimo.com alerta para o cuidado para não danificar as raízes. Por isso, abra buracos suficientemente grandes.
"Depois, pressione ligeiramente o substrato ao redor da planta e regue", aconselha.

5. Água...

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Image captionDiferentes plantas exigem diferentes quantidades de água e tipos de rega
Nem todas as plantas pedem a mesma quantidade de água ou o mesmo tipo de rega. Algumas exigem que se pulverizem as folhas. Outras, apenas as raízes devem ser molhadas.
"Os tomates necessitam de muita água, por exemplo, mas gostam de ficar um pouco secos entre uma rega e outra", esclarece Hartsell.
O site Facilisimo.com recomenda instalar um sistema de rega por gotejamento, pois "assim saberá quando começa e termina a irrigação".
Outro ponto é levar em conta as épocas do ano, porque, de acordo com os níveis de umidade e temperatura do ambiente, as plantas precisam de mais ou menos água.

6. ...e comida

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Image captionFertilizantes potencializam o desenvolvimento das plantas
As plantas também precisam de fertilizantes. Os mais recomendados são os balanceados, bons tanto para flores quanto para vegetais, conhecidos como NPK. Eles contêm nitrogênio, fósforo e potássio.
Estes três compostos devem estar presentes na terra para que as plantas se alimentem e construam seus tecidos. Outro indispensável é o carbono, mas, hoje em dia, ele existe de sobra no ar das cidades.

7. Conheça seus amigos e inimigos

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Image captionJoaninhas podem atuar como excelentes inseticidas
Suas plantas receberão visitas, e é uma questão de detectar a tempo se são inimigos ou amigos.
Os pulgões são um mau sinal, porque são parasitas que podem acabar com a horta. Já as joaninhas e abelhas podem ser grandes aliadas.
Um dos alimentos preferidos das joaninhas são justamente os pulgões, por isso elas são ótimos inseticidas naturais.
Por fim, pense nas plantas que mais gosta e comece por elas. Isso aumenta as chances de persistir em seu cultivo caseiro.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/04/160411_horta_em_casa_dicas_rb